O corpo do meu avô ainda estava quente quando fui buscá-lo na funerária. O clima de tristeza pairava no ar. Minha mãe chorava como criança enquanto meu pai tentava acalenta-la. Eu, sempre firme como rocha, mantia meus sentimentos afastados para assegurar que o enterro fosse o mais tranqüilo possível.
O tempo passou e tudo corria nos conformes. Meu avô já estava no caixão sendo velado, seus amigos aposentados todos por lá lamentando a perda do companheiro de gamão e xadrez. Minha mãe, inconformada, olhava o caixão perdida em seus próprios pensamentos. Meu pai ainda tentava a acalmar, a abraçando. Eu vendo que tudo estava nos conformes me dirigi ao caixão do meu avô para prestar as minhas condolências. Ele parecia muito vivo ali, deitado, imóvel. Abaixei-me e beijei sua testa, já gelada. Quando retornei, sinto uma mão no nas minhas costas. De canto de olho, percebi que era Talita. Uma amiga de muito tempo que eu mantia sentimentos por ela. Ela me beijou o rosto e me abraçou. Aquele abraço quente me fez reviver toda aquela paixão arrebatadora que tinha nos tempos de escola. Logo depois se voltou ao meu avô e o acariciou a cabeça. Começamos a conversar sobre o ocorrido. Meu avô já era uma pessoa muito doente. Estava sofrendo bastante nessa etapa da vida, tendo dores diárias. Contei tudo isso para ela e ela, como boa ouvinte, tentava me acalentar com os olhos. Aquilo me amoleceu de vez, me fazendo reviver aqueles momentos aos quais olhava para ela com um sentimento de pura paixão. Ela me dizia para não ficar triste, que aquilo passaria, que não adiantava se entristecer. Conforme ela falava, meus olhos iam se enchendo de lágrimas. Uma lágrima começou a escorrer com aquelas palavras carinhosas dela. Ela, com as costas de um dedo, secou aquela lágrima e me acariciou o rosto. Eu a olhava, e ela, reciprocamente, me retornava o olhar. Ficamos trocando olhares por tempo além do necessário para o momento. Toda a paixão de escola me tomou. Aquele minuto se transformou em século, e ali naquela sala eu só a via, e mais nada.
Ela me puxou e me beijou o rosto. Quando seus lábios quentes tocaram minha pele ainda úmida por conta daquela lágrima escorrida, senti meu coração pulsar mais forte e minha respiração começou a ficar diferente. Mas porque sentir aquilo? Porque sentir aquilo por uma mulher que um dia não me queria? Sem dizer uma palavra, me virei e fui ao quarto do meu avô, uma vez que estávamos o velando na casa dele. Lá fiquei olhando seus troféus de natação e suas fotos de mil novecentos e cinqüenta e pouco. Talita apareceu no quarto pouco tempo depois e parou na porta.
- Meu avô me contava várias histórias de quando era jovem. Essa foto foi quando ele ganhou a travessia do Tiete.
- Nossa. Seu avô realmente era bonitão! Assim como você.
- Você nunca achou isso, Talita. Sempre babou por aquele Gabriel por ter sido capitão do time da escola.
Ela ouvindo aquilo foi se aproximando de leve.
- Eu era muito fútil naquela época. Reconheço. Amizades erradas acabam te levando à escolhas erradas.
Eu simplesmente abaixei a cabeça. Não queria meu coração machucado novamente por ela. Ela chegou bem perto, e com a mão no meu rosto o levantou e, olhando nos meus olhos disse:
- Mas se tiver algo que eu possa fazer para reparar esse erro hoje, pode crer que o farei com todo amor.
E falado isso me deu um leve e demorado selinho. No final, nossos olhos se cruzaram, com a minha testa colada à dela. Senti como que se meu coração tivesse levado não uma flechada, mas sim um tiro. Minha mente viajava enquanto me perdia no fundo dos seus olhos. Depois de um tempo nos beijamos. Mas um beijo não de desejo, mas apaixonado. Envolvente. Sentia como se o corpo dela tinha se fundido ao meu àquela hora. Esqueci do meu avô, esqueci do momento. Eu só me sentia com ela, como que se o universo se resumisse a nós dois naquele quarto.
Nossos beijos de apaixonados foram esquentando, não de forma voluptosa, mas sim de uma forma natural. Nossas mãos acariciavam um o rosto do outro. Ela passava com as mãos pelo meu peito e sentia meu coração, que quase estava saltando da minha boca naquele momento.
Ela se mostrou disposta a fazer qualquer coisa mesmo para reparar o seu erro para comigo no passado. Puxou minha mão que estava em seu rosto e levou de leve ao seu seio, onde, comecei a acariciar de leve. Senti que seu coração também pulsava forte. Tão forte quanto o meu.
Minha mão deslizava por aquele tecido liso e leve. Aquele vestido me permitia sentir teu corpo como se estivesse completamente nu. Eu, naquele momento, me sentia apaixonado e com tesão ao mesmo tempo. Os nossos beijos, de meros apaixonados se transformavam em beijos mais quentes, mas sem perder a magia do momento. Sentia seus mamilos endurecendo sob o vestido à medida que minhas mãos lhe massageava. Ela, sentindo o calor aumentando, abaixou sua mão do meu peito e foi à minha calça, onde passava a mão devagar, me sentindo endurecer com suas carícias.
Tentei perguntar a ela se ela queria realmente fazer aquilo, e ela me calou com um dedo na boca de forma delicada, e voltando a me beijar me abriu a calça e pegando meu pau por baixo da cueca. Eu delirava com o fato de estar com a minha paixão ali, me desejando, mesmo que o momento fosse tão triste.
Ainda tentei adiar aquele momento, mas, sua mão quente e macia subindo e descendo no meu pau me fez retroceder e me envolver no momento. Decidi retribuir as carícias e, passando minha mão pelo seu corpo, procurei o final do seu vestido e comecei também a acariciá-la. Ela sentindo meus dedos jogou sua cabeça para trás, o que me proporcionou seu pescoço perfumado para deitar meus lábios. A beijava de leve, enquanto meus dedos, já por baixo da calcinha, lhe proporcionavam uma massagem deliciosa no seu grelo. Ela gemia baixinho, me punhetando com uma mão e com a outra me acariciando. Meus dedos passavam leve pela sua carne lisa e molhada. Meu pau em sua mão estava duro. Completamente teso.
Voltamos a nos beijar, e ela começou a me tirar o terno, que caiu pesado no chão. Abriu minha camisa, e se afastando um pouco, me beijou o peito. Foi se abaixando e beijou minha barriga, e se ajoelhando no chão do quarto começou a beijar meu pau. Começou a me chupar de forma leve, sem pressa, deixando meu pau todo molhado de saliva. Eu a acariciava os cabelos soltos e curtia o momento. Lentamente ela engolia o meu pau e tirava todo da boca. Lambia devagar, me fazia sentir sua língua em cada centímetro da minha rola. Eu gemia baixo. Apenas o bastante alto para que ela ouvisse e soubesse que eu estava curtindo.
Puxei uma das alças do seu vestido, e ela puxou a outra, deixando seus volumosos e deliciosos seios à mostra. Meu tesão e minha paixão aumentavam à cada minuto.
- Chupa, meu amor... Que delícia sentir sua boca na minha rola. Há muito tempo eu queria isso! Gostoso sentir sua boca quente no meu pau...
- Gosta, safadinho? Sabia que eu morria de tesão por você também?
Quando ela falou aquilo, a puxei para se levantar e me beijar de novo. Seu vestido caiu por completo quando a puxei, a deixando apenas de calcinha. Dei-lhe um beijo quente, e ela me retribuía igualmente, me mordendo os lábios e me lambendo a língua. Nossos beijos já estavam mais quentes, mais deliciosos, mais cheios de vontade. Eu lhe beijava a boca, acariciava os seios nus, a sentia por completo. Desci a minha boca nos seus seios e comecei a chupá-los. Foi quando ela me disse:
- Eu não ia falar isso, Dyas... Mas eu não era só apaixonada por você. Eu te amava!
Aquelas palavras me fizeram respirar completamente fundo e me fizeram praticamente engolir aquela protuberância macia e deliciosa, quando ela reiterou:
- Não amava, Dyas, - E, puxando minha cabeça, a deixando na mesma altura da dela – eu ainda te amo!
Depois de ouvir aquilo, a puxei e a beijei muito. A única coisa que consegui falar depois do beijo foi:
- Eu também ainda te amo e muito!
Comecei a deitá-la no chão. Ela foi se colocando com jeitinho, até ficar deitada, com os joelhos para cima. Fui lhe tirando a calcinha beijando suas pernas, e ela ajudava com os quadris. Deixei aquele corpo completamente nu. Comecei a beijá-la por completo. Sua boca, seus seios, sua barriga Até chegar à sua bucetinha, com poucos pelos. Ali, lambi de cima a baixo, bem lentamente, sentindo sua pele quente na minha língua. Ela me acariciava a cabeça, gemia baixinho, mordia a mão. Deliciava-se com a minha boca explorando cada cantinho do seu sexo.
Tirei minha calça e minha camisa, e nu, deitei-me sobre ela. Aquele corpo quente, seus seios contra meu peito, sua buceta encharcada na cabeça do meu pau. Aquele momento estava além de mágico, delicioso. Comecei a beijá-la novamente, e ela, com as mãos, posicionava meu pau para enterrá-lo em sua bucetinha. Quando pocicionou meu pau bem na entrada, colocou suas mãos em meu rosto. Comecei a enfiar e ela gemeu com a minha boca na dela. Senti meu pau sendo envolvido pela carne lisa e quente dela. Delicia de momento. Ela me prendeu com as pernas, e eu ia me movimentando, indo e voltando numa coreografia leve, mas completamente sensual. Com as unhas ela passeava de leve pelas minhas costas, me fazendo gemer gostoso. Sentia seu mel tomando meu pau, meu saco, me molhava inteiro, enquanto ela me falava no ouvido:
- Vai gostoso! Me deixa sentir você! Se eu soubesse que você fosse tão gostoso teria te procurado antes. Me preenche! Me fode!
Eu não conseguia dizer uma palavra. Só curtia aquele momento como único, me apoiando com as mãos no chão e enfiando tudo, enquanto as unhas dela se perdiam nos pelos do meu peito. Meu pau entrava e saia gostoso. Eu já não lembrava de mais nada, não queria mais nada, só queria fazer aquela mulher deliciosa gozar no meu pau.
- Ta gostando, paixão? Deliciando na minha pica, é?
- To adorando! Me dá mais! Me dá tudo! Goza em mim! Me faz ser tua! Eu sou tua!
- Delícia! Viu o que perdeu, minha putinha? Viu o que perdeu, meu amor?
- Ai! Me chama de sua puta de novo! Me maltrata! Maltrata que eu mereço!
Aquilo me fez ficar louco de tesão. Comecei a meter com mais força e vontade. Ela me arranhava, me desejava, me queria. Colocamos-nos de lado, de concha naquele chão que antes estava frio e agora estava pegando fogo conosco. Pincelei o rego da sua bunda e voltei a encher a sua buceta com a minha rola. Ela gemia, buscava meus dedos para chupar e lamber, rebolava, pressionava meu pau dentro dela, me chamava de puto, cachorro, amor, safado, tesudo. Naquele momento não éramos mais dois corpos buscando o prazer. Éramos um sentimento fundido e inseparável. Ela se contorcia, e eu também. Deitei-me por cima dela e prendi minhas mãos às suas. Aquela posição fez com que ela me aperta-se com força meu pau, que entrava e saia devagar, mas cadenciado. Beijávamos-nos de lado, nossas línguas se cruzavam fora da boca. Não demorou muito para ela dizer que ia gozar. Eu também estava bem próximo disso, e nem por isso paramos aqueles nossos movimentos. Cada vez que eu estocava o meu pau, ela jogava a bunda pra trás, querendo tudo. Não demorou para que o meu pau começasse a pulsar. Eu disse que ia gozar e ia tirando meu pau de dentro dela quanto ela disse:
- Não! Quero sua porra dentro de mim. Goza na sua putinha. Goza em mim, goza?
Deixei meu pau dentro e voltei a ir e voltar cada vez mais rápido. Ela rebolava e fazia meu pau entrar cada vez mais gostoso. O primeiro jato de porra veio rápido para invadi-la. Ela, nesse momento, rebolava como louca, a cada jato quente que saia do meu pau, gozando como louca. Depois de gozarmos juntos, ficamos ali. Eu deitado em cima dela, com meu pau dentro dela, sentindo sua buceta pulsando gostoso. Beijamos-nos novamente, mas aquele beijo doce e inocente que já tínhamos dado antes. Olhando nos olhos, trocamos votos de amor, e antes dela ir embora, depois de se vestir, conversamos, e mesmo com tudo o que sentíamos um pelo outro, decidimos prosseguir nossas vidas um longe do outro. Triste, mas realidade. Não queria voltar a sofrer mais uma vez. Ainda conversamos, nos encontramos vez ou outra, temos um carinho especial, mas ela ainda não seria a mulher da minha vida. Essa ainda terá seu conto publicado e dedicado aqui.
2 comentários:
Bela história, ótimo conto, muito envolvente!
Amei..adoro contos assim.
Beijos
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